Nos Estados Unidos, um dos melhores espelhos da recuperação econômica é o mercado da indústria automobilística. Os clientes, finalmente, conseguem projetar a substituição dos seus atuais veículos por carros novos. Atualmente, a idade média da substituição dos carros e picapes está em torno de um recorde negativo de 11,4 anos, segundo a Polk, empresa de pesquisa de mercado automotivo.
Os ventos das vendas estão a favor da Ford, a única das grandes montadoras norte-americanas que não precisou da ajuda do governo dos Estados Unidos para enfrentar a última grande crise econômica, pois desenvolveu um plano de trabalho para os dias sombrios que a tornou a “queridinha” da América.
Todavia, segundo publicação do Daily Finance, a Ford pode não dar alegrias aos seus acionistas, sempre em busca de dividendos lucrativos. Na próxima quinta-feira, a empresa deve divulgar um relatório do crescimento das vendas, e os analistas esperam um anúncio de lucro da ordem de 37 cents por ação, No ano passado, os acionistas ganharam 45 cents por ação.