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Casa Fiat de Cultura apresenta novo olhar sobre a arte pré-histórica na exposição “Rupestres”

Exposição reconstrói a arte rupestre por meio de bordados e esculturas têxteis 

Redação por Redação
agosto 10, 2024
em AUTOMÓVEIS
Casa Fiat de Cultura apresenta novo olhar sobre a arte pré-histórica na exposição “Rupestres”

Foto: Leo Lara-Studio Cerri

Citroen

As pinturas pré-históricas encontradas nas paredes das cavernas e paredões rochosos ganham uma releitura na nova exposição da Casa Fiat de Cultura. Em cartaz até 8 de setembro, “Rupestres”, do artista visual cearense Higo José, apresenta 16 obras, entre bordados e esculturas têxteis, que traduzem pinturas rupestres nacionais, especialmente aquelas encontradas na Serra da Capivara (Piauí) e no Vale do Peruaçu (Minas Gerais). A exposição foi escolhida no 7º Programa de Seleção da Piccola Galleria. Toda a programação é gratuita.

Para o artista, a exposição é uma espécie de trabalho arqueológico, em que ele faz a catalogação das figuras. Aqui, as tradicionais pinturas rupestres ganham novas formas, com animais organizados a partir de uma visão subjetiva, pensando cores e a disposição das figuras de forma minuciosa. Uma nova narrativa linear é criada para cada obra e, assim, surgem novas histórias para se contar. “O sentido dessas obras será completado através da experiência do público na galeria”, reflete Higo José.

Em “Rupestres”, linhas entrelaçadas e tecidos despertam novos interesses, por meio de trabalho que, além do peso da história, carregam a tradição do bordado. Assim, o diálogo entre a arte da pré-história, esculturas têxteis e as peças bordadas resultam em uma mostra contemporânea, cheia de simbolismos e carregada de afeto. O artista cresceu em São Benedito, cidade que faz divisa com o Piauí. “Foi nesse lugar que aprendi a bordar, ainda criança, com a minha avó Jandira. Agora, trago esses elementos para meu trabalho, propondo uma série de reflexões sobre a nossa relação com o passado, o presente e o futuro”, instiga.

Foto: Leo Lara-Studio Cerri

Para a crítica de arte e pesquisadora Sylvia Werneck, que assina o texto curatorial da mostra, “Rupestres” dá margem a paradoxos interessantes. “Ao caráter de eternidade das figuras originais, feitas sobre pedra, os bordados de Higo respondem com a efemeridade do tecido, a maciez da linha e a qualidade diáfana do suporte.” Ao assumir a persona de um arqueólogo, o artista recria a arte primeva com materiais industrializados do século XXI. Assim, de acordo com Sylvia, o artista primordial e o contemporâneo compartilham uma atividade exclusivamente humana: “a criação de formas simbólicas a que damos o nome de arte”.

A exposição “Rupestres” é uma realização da Casa Fiat de Cultura e do Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Conta com o patrocínio da Fiat, copatrocínio da Stellantis Financiamento, do Banco Stellantis, do Banco Safra, da Usiminas e da Sada. O evento tem apoio institucional do Circuito Liberdade, além do apoio do Governo de Minas e do Programa Amigos da Casa.

Foto: Leo Lara-Studio Cerri

 

Sobre as obras

A mostra apresenta nove bordados e sete esculturas, que fazem referência a diferentes lugares do Brasil. As obras representam animais e seres humanos, bem como a relação entre eles – que era uma questão de sobrevivência.

Alguns trabalhos apresentam a técnica de policromia – mistura de duas ou mais cores –, que chegou a ser encontrada em alguns desenhos rupestres, embora em menor ocorrência. Outras obras são construídas em camada, uma representação para a própria ideia do tempo, que se entrelaça entre o presente, o passado e o futuro, criando novas histórias.

Foto: Leo Lara-Studio Cerri

Lista de obras

·       Humano natureza (2023)

·       Bichos sobrepostos (2024)

·       Onça no mato (2023)

·       Voo (2023)

·       Olha o pássaro (2023)

·       Dois veados (2023)

·       Entre bichos (2024)

·       No mato (2024)

·       No rio (2024)

·       Tatu (2024)

·       Mamífero (2024)

·       Pinguim (2024)

·       Antropólito (2024)

·       Ave (2024)

·       Artefatos (2021)

·       Circular (2022)

Foto: Leo Lara-Studio Cerri

Artista

A prática artística mais recente de Higo José concentra-se na utilização do bordado e da escultura como meios de representar figuras e símbolos encontrados no período pré-histórico. Essa abordagem tem sido adotada como maneira de explorar sua fascinação pelo passado e pela história da humanidade.

No contexto do bordado, Higo encontra inspiração nas figuras rupestres do período paleolítico, que constituem representações artísticas presentes em cavernas e abrigos por todo o mundo. Tais figuras frequentemente retratam animais e seres humanos, representando algumas das primeiras manifestações artísticas conhecidas. Através do bordado, o artista busca recriar essas figuras sobre tecidos. Na esfera da escultura, explora os monumentos megalíticos do período neolítico, que correspondem a estruturas de pedra construídas por antigas comunidades em diversas partes do mundo. Tais monumentos, como os icônicos menires e dolmens, carregam consigo uma rica carga simbólica e cultural, sendo considerados marcos significativos no desenvolvimento humano. Com a utilização de materiais como pedra, argila ou madeira, ele cria esculturas que evocam a essência desses monumentos, buscando capturar tanto sua forma quanto seu significado em suas obras de arte.

Essas escolhas artísticas carregam uma conexão pessoal profunda para Higo Jose, uma vez que ele nasceu em uma cidade próxima à Serra da Capivara, um dos principais sítios arqueológicos da América Latina. Desde sua infância, ele foi imerso nessa rica herança cultural e arqueológica, o que despertou nele um interesse genuíno pela pré-história e suas expressões artísticas.

Tags: Casa Fiat de CulturaExposiçãoRupestres

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