Norman Nato, piloto francês com uma grande trajetória no automobilismo, entrou para a equipe Nissan de Fórmula E nesta temporada como companheiro de Sacha Fenestraz
Com apenas 30 anos, o piloto francês Norman Nato já trilhou um longo caminho no automobilismo de elite. Depois de uma trajetória notável nas categorias júnior dos esportes a motor, triunfou na Fórmula Renault 3.5, na GP2 Series e na Fórmula 2 da FIA, com três vitórias e oito pódios em três temporadas.
Norman terminou em segundo lugar na famosa prova das 24 Horas de Le Mans, em 2020, ficando em terceiro lugar no Campeonato Mundial de Pilotos da FIA de Endurance, temporada 2019/20.
O piloto francês retorna à Fórmula E com a Nissan nesta temporada 2022/23. Ele obteve um grande triunfo nesta categoria na temporada 2020/21, tornando-se um dos três pilotos que conquistaram uma vitória em sua temporada de estreia. “O mais bacana da Fórmula E é a atmosfera entre os pilotos, é algo que não se vê em outros campeonatos. Alguns de nós somos muito bons amigos”, explica.
Como você descreveria a Nissan no automobilismo e na Fórmula E?
A Nissan é realmente ativa no automobilismo. Os esportes a motor são muito importantes no Japão e agora ela está crescendo na Fórmula E também. A equipe está em um novo processo.
Estou no início de um novo capítulo e estamos no momento de dizer “vamos construir” esta equipe, esta família. A Fórmula E é o campeonato certo para fazer isso e tenho certeza que a Nissan também continuará crescendo em outros campeonatos. A Nissan participa de competições há muitos anos e isso é bom tanto para a empresa como para os pilotos. Para nós, é uma honra fazer parte de uma empresa como a Nissan.
Como você chegou à Fórmula E?
Os circuitos de rua são algo que realmente curto e onde me dei bem no passado. No Kart e na Fórmula 1, Fórmula 2, em Mônaco, eu gosto muito dos circuitos de rua e a Fórmula E é o campeonato perfeito, seja pelos circuitos, pelo alto nível dos pilotos, equipes e construtores.
O que você acha mais bacana na Fórmula E?
Acho que o mais bacana é a atmosfera entre os pilotos no paddock. É um dos únicos campeonatos em que os pilotos saem para almoçar ou jantar juntos antes ou depois das corridas. A competição é grande na pista, mas existe muito respeito e lá fora somos bons amigos e isso é algo que realmente curto na Fórmula E.
Como é a sua preparação antes da corrida? O que não pode faltar?
O pádel é um esporte que pratico bastante porque gosto e é um bom treino que posso fazer por algumas horas. Também é muito bom para os reflexos. Gosto de correr e vou à academia. E também gosto de praticar ioga tanto para me alongar como para me desconectar. Basicamente tento adaptar o meu treino às minhas necessidades no carro.
Como você imagina que vai ser a experiência no circuito do Brasil onde vocês vão competir agora em março?
Realmente tenho muita vontade de conhecer o Brasil, pois nunca estive lá. Sei que é um país enorme, São Paulo será uma corrida divertida e certamente é um lugar muito especial para os pilotos. Não sei realmente o que esperar, pois ainda não vi a pista. Vamos nos preparar para o circuito no simulador, mas realmente tenho vontade de ir ao Brasil pela primeira vez.
