As vendas totais de pneus registraram queda de 4,3% no primeiro quadrimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2024 (de 16.365.910 para 15.667.230 unidades). O mercado de reposição teve um forte recuo de 8,7% (de 12.400.913 para 11.321.719 unidades), enquanto para as montadoras houve um aumento de +9,6% (de 3.964.997 para 4.345.511 unidades). Os dados são do levantamento setorial divulgado pela Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP).
As comercializações de pneus para veículos de passeio caíram 7,7% (de 8.382.196 para 7.733.885 unidades). Para montadoras o recuo foi de 6,8% (de 2.471.775 para 2.303.505 unidades) e o mercado de reposição teve queda de 8,1% (de 5.910.421 para 5.430.380 unidades).
Os pneus para veículos de carga registraram uma queda menos acentuada de 3,2% (de 2.210.590 para 2.140.289 unidades). Para montadoras foi registrado crescimento de +1,7% (de 610.279 para 620.858 unidades). Já o mercado de reposição recuou 5,1% (de 1.600.311 para 1.519.431 unidades).
As vendas de pneus para motocicletas no mercado de reposição continuaram com resultados negativos, com queda de 11,3% (de 3.259.233 para 2.889.391 unidades).
O ano de 2024 foi consolidado como o pior desempenho de vendas do setor desde 2013. Neste ano, com os dados apresentados até abril, a indústria nacional segue mantendo a queda nas vendas. Apesar do esforço do governo federal, o impacto causado pelas importações de pneus de origem asiática ainda é uma realidade. É necessário garantir condições isonômicas de competição e medidas para corrigir a concorrência desleal que se instalou no comércio internacional de pneus com o Brasil.
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