
Entre as novidades para o próximo contrato, está em estudo a ampliação de quatro para seis os lotes de concessão do trabalho de mapeamento. O VDR coleta imagens, grava e envia os vídeos dos cerca de 55 mil quilômetros de rodovias federais sob responsabilidade da Autarquia. A partir dos dados de alta qualidade e confiabilidade, o DNIT pode otimizar gastos e priorizar obras.
Idealizados pela Coplan (Coordenação de Planejamento), da CGPLAN-DPP (Coordenação Geral de Planejamento e Programação de Investimentos), em operação desde 2012, os veículos são dotados de modernas tecnologias para a realização do diagnóstico das rodovias.
Além de filmagem em HD (high definition, ou alta resolução), ele tira fotos de quatro megapixels a cada cinco metros e possui sistema de rastreamento por satélite, barômetro digital, GPS de navegação, odômetro de precisão e sensores laser (perfilômetros). Desse modo, o VDR observa e coleta informações que alimentam um sistema de computadores para processamento e envio das informações, a fim de se aferir o IRI (Índice de Irregularidade Internacional), um indicador da qualidade da estrada.
Para o diretor-geral do DNIT, Valter Casimiro Silveira, o VDR representa mais economia e eficiência para o país na tarefa de avaliar a situação das rodovias federais do país. “Antes do VDR, os dados coletados nas estradas aconteciam em datas e situações aleatórias e eram analisados separadamente por empresas diferentes, o que aumentava os custos.”
No VDR, um operador também observa os desvios da superfície do pavimento asfáltico e sua influência sobre a dinâmica dos veículos e conforto dos usuários, ação chamada de LVC (Levantamento Visual Contínuo), onde as irregularidades da rodovia são registradas em um programa de computador específico.
Segundo o diretor de Planejamento e Pesquisa do DNIT, Adailton Dias, além da tecnologia envolvida, o VDR se mostra de excelente viabilidade. “Para se ter uma ideia da economicidade do serviço, no ano de 2009, o custo por quilômetro estudado era de R$ 151, ao passo que em 2013, quatro anos depois e um ano após início efetivo da operação, o valor caiu para R$ 76”, compara. Adailton lembra que eram necessários 18 meses de medições para a cobertura de toda a malha federal a um custo de R$ 12 milhões ao país. Este valor foi reduzido para um terço (R$ 4 milhões) e o prazo para conclusão foi limitado a 8 meses com as novas tecnologias do VDR, que foi ganhador do primeiro lugar no Concurso de Inovação da ENAP 2014/2015.
Fonte: Agência CNT de Notícias
Com informações do DNIT