Os preços dos combustíveis registraram variações discretas no acumulado da primeira quinzena de novembro de 2024, de acordo com o Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, desenvolvido em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Dentre os combustíveis monitoradas, o destaque coube ao preço nacional do diesel S-10, que passou de R$ 6,13, na última semana de outubro, para R$ 6,16 na segunda semana de novembro – um aumento de R$ 0,03 ou 0,4%, em termos percentuais.
Os números nacionais mostram que, embora a gasolina comum também tenha apresentado variação positiva no período, ela foi mais discreta, passando de R$ 6,19 para R$ 6,20 por litro – avanço de R$ 0,01 (ou +0,1%). O etanol hidratado apresentou resultado similar, considerando que o seu preço médio nacional passou de R$ 4,11, na última semana de outubro, para R$ 4,12, na segunda semana de novembro (+0,01%).
Considerando apenas o recorte geográficos das capitais, o preço médio da gasolina avançou de R$ 6,22 para R$ 6,23 (+0,01%), enquanto o etanol hidratado registrou um recuo de R$ 4,20 para R$ 4,18 por litro (-0,05%). O diesel S-10, mais uma vez, foi o combustível monitorado com maior variação de preço no período, passando de R$ 6,18 para R$ 6,22 nas capitais – o que representa um avanço equivalente de 0,6%.
O Indicador de Custo-Benefício Flex, que mede a relação entre os preços do etanol hidratado e da gasolina comum, não mostrou mudanças significativas na janela temporal analisada. Na média nacional, em particular, a razão calculada foi de 69,7%, resultado que garante ligeira margem ao etanol como opção mais econômica para o abastecimento dos veículos que aceitam os dois combustíveis. Comparativamente, na média das capitais, a vantagem do biocombustível deixa de existir, dado que o percentual obtido pela razão entre os preços foi ligeiramente maior (70,3%).