
Na avaliação do presidente da Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros), José da Fonseca Lopes, as novas regras trazem poucos avanços. Segundo ele, faltou dizer quem serão os responsáveis por esses pontos de apoio. “O que nós precisamos é saber é quem é quem para resolver esses problemas, se são concessionárias, postos de abastecimentos. Também ninguém fala nada da segurança, que é o mais importante. O que eles colocam na portaria, todos os postos de abastecimento, ou bem, ou mal, já têm”, disse Fonseca.
O texto estabelece, por exemplo, que não podem mais ser utilizados banheiros químicos. Os banheiros tem que ser privativos e com porta. Deve haver um gabinete sanitário, um lavatório e um chuveiro por sexo, com água quente e fria, a cada 20 vagas destinadas a caminhões. As condições de higiene e conservação devem estar adequadas. O prazo para os locais que já existem serem adequados às normas é de um ano.
Por lei, os motoristas profissionais devem ter um período de descanso de 11 horas entre duas jornadas de trabalho, sendo que pelo menos oito horas devem ser consecutivas. Além disso, a cada cinco horas e meia devem dar uma pausa na direção para repousar.
Fonte: Agência CNT de Notícias