No mês da segurança viária, Buser anuncia sistema de câmeras 3 em 1 com IA para evitar acidentes. Além de câmeras de fadiga, serão instaladas nos veículos parceiros câmeras com sensores anticolisão e de mudança de faixa.
Pioneira na incorporação da inteligência artificial nas viagens de ônibus por aplicativo, a Buser inova mais uma vez ao levar aos ônibus parceiros um novo sistema de câmeras inteligentes, que funciona como um 3 em 1: tem sensor anticolisão, que detecta com precisão a aproximação de veículos, animais e outros objetos; tem sensor de mudança de faixa sem sinalização; e um último sensor que consegue captar piscadas e olhares desatentos, a fim de prevenir acidentes. A novidade já foi instalada em mais de 50 veículos e a previsão é chegar a 250 ônibus ainda no segundo semestre, o que equivale a 80% da frota fixa que roda com a plataforma atualmente.
O conjunto das três câmeras é controlado por inteligência artificial e conversa com a central de monitoramento da startup, que é avisada em caso de risco iminente, como chance de colisão, mudanças ou desvios de pista sem sinalização e sinais de sonolência, cansaço e desatenção. Funciona assim: uma das câmeras fica posicionada à direita do condutor, no centro do painel, servindo como monitoramento convencional, filmando a cabine inteira; a outra câmera fica posicionada à esquerda do condutor, que é a câmera de fadiga, identificando sinais de sonolência e desatenção; a última, que fica voltada para a pista, possui sensor de anticolisão e de saída de pista.
Em todos esses casos, as câmeras emitem avisos sonoros para o motorista. Por meio de uma integração sistêmica, a Buser programou para que sua central seja avisada toda vez que forem emitidos 3 alertas do mesmo tipo por minuto, para providenciar um alerta extra à cabine do motorista e eventual substituição do condutor. O tempo médio entre a constatação do problema e a resolução leva cerca de um minuto. A plataforma também notifica a empresa parceira sobre o ocorrido.
As empresas parceiras da Buser não possuem nenhum gasto extra em relação aos equipamentos. A aquisição, instalação e manutenção são custeadas pela startup. Vale reforçar que as viagens nos ônibus que utilizam as novas tecnologias custam o mesmo preço das demais, pois dentro da modalidade fretamento colaborativo o valor é definido de acordo com o volume de passageiros e o rateio do frete.
Antes das câmeras com sensor de fadiga, a Buser já havia instalado o sistema de telemetria veicular, tecnologia que permite monitorar e coletar dados em tempo real sobre a condução dos veículos, identificando a velocidade, aceleração, frenagem e consumo de combustível – sendo bastante usada no setor de transporte de cargas. No caso da Buser, a empresa utiliza a telemetria para monitorar a condução dos motoristas de ônibus, identificando comportamentos de risco como excesso de velocidade e frenagens bruscas. Quando o motorista ultrapassa 90 km/h, por exemplo, um alerta sonoro é acionado, e se isso se repetir, o motorista recebe uma advertência e a empresa é multada. Além disso, a telemetria também permite que a plataforma monitore o desempenho dos motoristas em tempo real, identificando oportunidades de treinamento e melhoria.
Segundo a plataforma, mais de 30% da frota fixa que roda com ela já está equipada com algum tipo de câmera, seja de fadiga ou o novo sistema 3 em 1. Além disso, 70% dos carros contam com a telemetria veicular.O sistema de câmeras é fruto de uma parceria da Buser com a fabricante Sascar e a telemetria é da Infleet, logtech baiana de gestão e integração de frotas.