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Postado no dia 10 jul. 2014

Como serão os carros na mobilidade futura?

Como serão os carros na mobilidade futura?

 

 
Durante os últimos dez anos, a indústria automobilística emergiu de um dos períodos mais desafiadores pelo qual já passou e, agora, está entrando num dos momentos mais emocionantes e promissores da nossa história. Nesse contexto, a Ford tem sido pioneira em pesquisas e estudos sobre equipamentos que poderão gerar muito mais conforto, conectividade e segurança aos motoristas, em todo o mundo.
 
Na verdade, a tendência requer uma mudança fundamental na forma como a mobilidade no transporte é pensada. Daqui para  frente é necessário se deixar de considerar o automóvel como um objeto individual, mas pensá-lo como parte integrante da estratégia da rede de transportes.
 
Para Bill Ford, “os clientes de hoje têm prioridades extremamente diversas, e devemos abraçar essas diferenças à medida que projetamos e vendemos automóveis. Além disso, é preciso considerar, também, que a infra estrutura do transporte, atual, não é sustentável e não pode suportar um grande volume de veículos sem criar  congestionamentos enormes com graves conseqüências para o meio ambiente, saúde, progresso econômico e qualidade de vida”.
 
Os fatos que sustentam essa tendência são convincentes. Com o crescimento da população global e a ascensão econômica das classes sociais, o número de veículos em circulação pode ultrapassar dois bilhões de unidades até meados deste século. Ao combinar essa tese com o contínuo deslocamento da população em direção às cidades — a projeção é que 54% da população mundial viva em cidades até 2050 — fica evidente, nesse cenário,  que o atual modelo de transporte esta equivocado e precisa, urgentemente, ser remodelado.
 
A boa notícia é que essa intensa reformulação pode trazer um grande desafio, segundo especialistas, uma oportunidade de negócios da ordem de US$ 130 bilhões para o mercado automobilístico. Algumas soluções já estão em andamento para desenvolver veículos mais eficientes em termos de espaço, com motores limpos, movidos através de fontes de energias alternativas, fora da área do petróleo. Outras respostas, porém, exigirão uma mudança radical no que significa ser um fabricante de automóveis.
 
Para o executivo da Ford, “não importa o quanto ecológicos e eficientes sejam os veículos, nós simplesmente não podemos depender da venda de um volume cada vez maior deles na forma como funcionam hoje. Os carros terão de ser mais inteligentes e mais integrados ao sistema de transporte em geral”.
 
Empresas preocupadas com o futuro vão redefinir seus modelos de negócios e deixar de ser apenas fabricantes de automóveis e caminhões para se tornarem empresas de mobilidade pessoal. A Ford é uma das montadoras que pensa, de forma mais inteligente, sobre como os veículos que produz interagem uns com os outros e com a infra estrutura de uma cidade, que inclui trens, ônibus, bicicletas, motos, passarelas de pedestres e tudo o mais que possa ajudar a locomoção nos centros urbanos.
 
A rápida evolução das preferências de proprietários de carros, incluindo uma ênfase cada vez maior na conectividade, vai redefinir os tipos de veículos que serão disponibilizados no   mercado. Recursos como o Advance Trac (controle eletrônico de estabilidade e tração), HLA (assistente de partida em rampa), novos modelos de airbags, o sistema Sync, com AppLink, cada vez mais evoluído, comandos de voz etc. tornam a Ford a montadora mais desenvolvida em assuntos de conectividade e segurança.
 
Bill Ford observou, também, que os carros do futuro serão plataformas de comunicações móveis que conversarão uns com os outros e com o mundo ao redor de forma a tornar o ato de dirigir mais seguro e eficiente. Eles serão integrados ao ecossistema de transporte de modo a otimizar todo o sistema, com um software que permita que os proprietários personalizem, cada vez mais, seus recursos e funções. A Ford já esta nos estágios iniciais dessa transformação, com comunicação sem fio, sistemas de informação e entretenimento e funções limitadas para automatizar as tarefas de dirigir e estacionar.
 
Continuar a atender a demanda dos consumidores por maior eficiência também exigirá mais do que apenas mudanças nos motores e fontes de energia. Novos materiais e processos de fabricação vão remodelar as montadoras e os fornecedores. Alumínio e aço de alta resistência vão evoluir como os materiais que servem de espinha dorsal para a indústria. A fibra de carbono passará do exótico reino dos carros de corrida, de milhões de dólares, para carros menores. Isso vai exigir uma revisão de todo o ciclo de vida da cadeia de suprimento.
 
Talvez, mais importante, será repensar o ato de dirigir. Carros que se deslocam sem motorista serão possíveis. Já estamos vendo, nos carros, sinais dessa iniciativa para proporcionar uma condução mais segura e mais fácil. À medida que essas tecnologias se desenvolvem, esperamos que elas prolonguem, significativamente, a vida útil dos motoristas e ofereçam novas oportunidades para os deficientes físicos.
 
Tudo isso serve de pano de fundo para a forma como a Ford pensa, hoje. Henry Ford redefiniu a mobilidade para pessoas comuns, no início do século passado e, agora, temos a oportunidade de fazer o mesmo. Nos próximos 20 anos, veremos uma transformação radical da nossa indústria, que apresentará muitas novas formas de garantir que o sonho de meu bisavô de abrir as estradas para toda a humanidade permanecerá vivo no século XXI e além, concluiu Bil Ford.