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NOTÍCIAS
Postado no dia 29 dez. 2014

Liberação de recursos para financiamento de veículos tem nova alta em outubro

Liberação de recursos para financiamento de veículos tem nova alta em outubro

 

 
Os recursos liberados para o financiamento de veículos a pessoas físicas voltaram a crescer no acumulado dos últimos 12 meses, segundo balanço mensal da ANEF (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras). O montante de outubro, R$ 10,4 bilhões, é inferior ao de setembro em 1,6%, porém, os R$ 93,3 bilhões no acumulado ficaram 0,6% acima do registrado em igual período de 2013. Para pessoa física a liberação de recursos foi melhor em outubro, com aumento de 1,8%.
 
O saldo total de financiamento de veículos segue a curva descendente de setembro, passando de R$ 230 bilhões para R$ 212,5 bilhões em outubro, representando uma retração das carteiras de CDC e Leasing de 0,2% no mês e uma queda de 7,9% nos últimos 12 meses.  
 
Inadimplência
 
Em outubro, a inadimplência de contratos de financiamento CDC acima de 90 dias manteve-se em queda para pessoa física, alcançando 4,2%. A redução foi de 0,2 ponto percentual, comparado a setembro, e de 1,2 p.p. em 12 meses. Os atrasos acima de 15 dias no CDC para pessoa física voltaram a apresentar baixa em outubro, de 7,1%, apontando queda de 0,1 p.p. no mês e de 1,0 p.p. em 12 meses.  
 
Juros
 
Em outubro, os bancos de montadoras praticaram uma taxa média mensal de juros de 1,41% a.m., 0,1 p.p. acima da efetivada em setembro. A taxa média anual subiu para 18,30%, ante os 18,16% do mês anterior. A ponderação média das taxas praticadas pelos bancos de varejo no financiamento de veículos passou de 1,73% a.m. e 22,8% a.a., para 1,74% a.m. e 23% a.a., respectivamente, no CDC para pessoa física. A taxa Selic apresentou nova alta no período, de 0,87% a.m. para 0,89% a.m. e de 11% a.a. para 11,25% a.a.
 
Lei nº 13.043/14
 
Em novembro, entrou em vigor a lei 13.043/14, muito comentada no setor automotivo. A nova lei facilita a retomada de veículos em inadimplência. “Esta lei, inédita no Brasil, é muito bem-vinda, pois diminui muito a burocracia da retomada que, às vezes, pode demorar anos”, analisa Décio Carbonari, presidente da ANEF. “Mas é preciso esperar um tempo para termos certeza da sua efetividade. Se funcionar, a tendência é que o consumidor mude o comportamento e a inadimplência caia consideravelmente, beneficiando os bons pagadores e todo o mercado, com taxas de financiamento ainda melhores”, ressalta o executivo.