
A proposta é que o prazo seja ampliado até 2018. O autor do projeto, Carlos Bezerra (PMDB-MT), argumenta que o planejamento não é tarefa simples e que “a escassez de pessoal qualificado para realizar o trabalho, aliada a problemas financeiros que atingem grande parte dos municípios tem trazido uma imensa dificuldade para elaboração dos planos de mobilidade”.
Além disso, sustenta que as prefeituras estão pressionadas por outras demandas de planejamento, como a obrigatoriedade de se elaborar os planos municipais de saneamento e de resíduos sólidos, previstos em legislações aprovadas em 2007 e em 2010, respectivamente.
O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas Comissões de Desenvolvimento Urbano e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Se aprovado e se não houver recurso, seguirá direto para o Senado, sem necessidade de votação em Plenário.
Planos de Mobilidade
Entre as exigências da Política Nacional de Mobilidade Urbana, os planos devem priorizar o transporte coletivo sobre o individual, com foco na intermodalidade. A definição, além disso, deve contar com a participação popular. A política tarifária deve ter contribuição dos beneficiários diretos e indiretos para custeio da operação dos serviços, e é permitido o subsídio.
O objetivo, segundo o texto da lei, é integrar os diferentes modos de transporte e melhorar a acessibilidade e a mobilidade a fim de contribuir para o acesso universal à cidade.
Fonte: Agência CNT de Notícias