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Postado no dia 30 abr. 2015

Senado aprova MP que autoriza refinanciamento de parte da dívida na compra de caminhões

Senado aprova MP que autoriza refinanciamento de parte da dívida na compra de caminhões
O Senado Federal aprovou a medida provisória 661/2014, que autoriza o refinanciamento de contratos de compra ou leasing de caminhões firmados pela linha de crédito Procaminhoneiro, do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). 
Conforme o presidente da CNT (Confederação Nacional do Transporte), Clésio Andrade, essa é uma importante decisão para os transportadores. “Aqueles que estão com a dívida atrasada junto a algum agente financeiro e que o financiamento foi feito com recursos provenientes do BNDES terão a oportunidade de fazer o refinanciamento. Isso vale para caminhoneiros autônomos, microempreendedores individuais e microempresas de transporte de cargas com renda anual de até R$ 2,4 milhões”, explica. Segundo Clésio Andrade, “o transportador e o caminhoneiro ficam muito felizes com isso”.
O texto autoriza a renegociação das primeiras 12 parcelas a vencer após a formalização do pedido junto ao agente financeiro. A solicitação poderá ser feita até 31 de dezembro de 2015 para os contratos assinados até 31 de dezembro de 2014. Para essas operações, a União poderá conceder subvenção de juros, para que o tomador do empréstimo conte com uma taxa menor que a praticada pelo BNDES.
Empresários com renda anual acima de R$ 2,4 milhões também poderão refinanciar as parcelas pelas mesmas regras, mas sem juros mais baixos.
A linha de crédito Procaminhoneiro financia equipamentos novos e usados, como caminhões, chassis, carretas, cavalos mecânicos, reboques e semirreboques, além de sistemas de rastreamento.
A MP também liberou R$ 30 bilhões para o BNDES, dispõe que o superavit financeiro das fontes de recursos existentes no Tesouro Nacional poderá ser destinado à cobertura de despesas primárias obrigatórias e abre a possibilidade de os trabalhadores aumentarem o limite de descontos autorizados em suas folhas de pagamento.
 
Fonte: Agência CNT de Notícias