• Instagram
  • Facebook
  • Youtube
NOTÍCIAS
Postado no dia 28 out. 2014

Toyota FCV no Salão do Automóvel de São Paulo

Toyota FCV no Salão do Automóvel de São Paulo

 

 
Pela primeira vez na América Latina, a Toyota apresenta o mais novo conceito de mobilidade urbana limpa. O FCV, movido a hidrogênio, mostra uma visão de futuro para a sociedade, trazendo tecnologia amigável ao meio ambiente. O veículo é movido pela energia elétrica proveniente da reação eletroquímica entre hidrogênio (combustível pelo qual é alimentado) e oxigênio. Em contrapartida, o sistema libera apenas água por uma válvula localizada na parte inferior do veículo – não há escapamento no FCV.
 
Em posição de destaque no estande da Toyota, este carro-conceito está muito próximo de se tornar realidade. No primeiro semestre de 2015, o FCV será o primeiro veículo movido a hidrogênio vendido em escala comercial. Os primeiros a serem contemplados com a novidade serão os consumidores do Japão e, logo em seguida, dos Estados Unidos.
 
O FCV possui um motor elétrico, uma bateria, dois tanques de hidrogênio de alta pressão, com capacidade máxima de 70 mpa, um conversor elevador de tensão, uma central de comando e a célula combustível a hidrogênio – uma estação localizada no centro do assoalho do veículo. É dentro desta estação que ocorre a reação química para colocar o FCV em movimento.
 
\"\"
 
O veículo capta o oxigênio da atmosfera através de sua entrada de ar frontal e o leva até esta estação, para onde o hidrogênio contido nos dois tanques também é direcionado. Dentro dela, a célula combustível divide o hidrogênio em duas moléculas, gerando uma carga elétrica. Ao mesmo tempo, o oxigênio se une às células de hidrogênio, formando água. A energia elétrica é direcionada ao conversor, que alimenta o motor do FCV, e a água é expelida pela válvula de escape. O motor também é alimentado diretamente pela bateria, recarregada por energia cinética gerada pela desaceleração e frenagem do automóvel.
 
O FCV possui dois tanques de hidrogênio com autonomia para rodar 700 km sem necessidade de reabastecimento, e atinge velocidade máxima de 170 km/h. A partida a frio, uma das grandes preocupações para viabilizar a nova tecnologia, pode ser feita a – 40ºC. Antes de ser produzido em larga escala, o FCV foi testado em severas condições climáticas, no norte do Canadá e do Japão.
 
O abastecimento do modelo deve ser feito em postos de hidrogênio, e bastam apenas três minutos para encher os dois tanques. Tanto Japão como EUA, países que receberão o FCV, estão montando uma rede de postos em regiões estratégicas, para viabilizar a utilização do veículo.
 
\"\"
 
O design do FCV foi inspirado na reação que transforma o ar em água. Na frente, as duas entradas acentuadas simbolizam o ar e sua transformação flui pelas linhas laterais, remetendo ao movimento das águas. O desenho termina na traseira, inspirado na popa de um catamarã.
 
As medidas do FCV foram especialmente elaboradas para comportar, confortavelmente, até quatro passageiros, com entre-eixos de 2.780 mm e comprimento total de 4.870 mm. A altura, com 1.810 mm, e largura, de 1.535 mm, ajudam a manter um alto padrão de estabilidade.
 
História
 
Em 1992, a Toyota deu início aos estudos para viabilizar a produção em larga escala de carros movidos a hidrogênio. Após 10 anos, a montadora desenvolveu a tecnologia e colocou poucas unidades de seu FCHV em experimento no Japão. Em 2008, com a versão FCHV-adv, a Toyota deu o primeiro grande passo para a produção em larga escala de um carro movido a hidrogênio, solucionando dificuldades como autonomia e durabilidade. Após diversos testes, o FCHV-adv percorreu sem reabastecimento uma distância de 500 km, entre as cidades de Osaka e Tóquio, e longas distâncias em estradas do Alasca, nos EUA.
 
Outros testes também foram feitos em grandes eventos no Japão, utilizando o veículo no transporte de turistas. Além disso, a Toyota adotou a tecnologia em ônibus para condução de passageiros entre terminais de aeroportos daquele país.