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Postado no dia 4 set. 2015

Volkswagen testa esportivo plug-in híbrido Golf GTE no Brasil

Volkswagen testa esportivo plug-in híbrido Golf GTE no Brasil
A Volkswagen avalia o novo plug-in híbrido Golf GTE em condições tipicamente brasileiras. A iniciativa reforça o compromisso da empresa em investir em tecnologias sustentáveis em todo o mundo. O modelo, que foi apresentado no Salão de São Paulo de 2014, é a quinta opção de motorização oferecida para o Golf no mundo, juntando-se às versões a gasolina, diesel, gás natural comprimido e totalmente elétrico. Segundo a norma NEDC, o Golf GTE pode rodar 100 km com 1,5 litros de combustível (66,66 km/l) e tem autonomia, em modo totalmente elétrico, de até 50 quilômetros. A autonomia total chega a até 940 quilômetros.
GTI, GTD, GTE
A designação Golf GTE está alinhada com as siglas GTI e GTD – dois ícones esportivos da linha Golf. Em 1976, o primeiro GTI gerou a expressão “hot hatch” e, atualmente, é o compacto esportivo de maior sucesso em todo o mundo. O “I” em seu nome refere-se à injeção eletrônica de combustível, enquanto o “D” em GTD, apresentado pela primeira vez em 1982, remete à injeção de diesel. As duas últimas versões desses dois modelos esportivos do Golf foram apresentadas em 2013.
O novo Golf GTE tem dois motores: um a combustão de 1,4l TSI com 150 cv e um motor elétrico de 75 kW (102cv). Combinados, oferecem potência de 150 kW (204 cv). Se o motor elétrico for a única fonte de força de propulsão, o Golf GTE pode atingir velocidades de até 130 km/h.
 
Quando toda a potência do sistema é utilizada, o GTE vai de 0 a 100 km/h em 7,6 segundos, atingindo velocidade máxima de 222 km/h. Ainda mais significativo é o potencial de propulsão superior do Golf GTE, obtido graças à combinação de um motor a combustão com um motor elétrico, que produz torque máximo de 350 Nm (35,62 kgfm). Este valor coloca o GTE à frente de outros modelos.
Apesar de sua potência e torque, o Golf GTE é um dos carros mais eficientes do mundo em termos energéticos. O motorista que costuma rodar principalmente em trechos curtos pode fazê-lo totalmente sem emissões, usando apenas o modo elétrico. A bateria precisa de aproximadamente três horas e meia para carregar completamente em uma tomada convencional.
Se a bateria for carregada em uma estação de recarga, o tempo é reduzido para aproximadamente duas horas e meia. Graças às opções de controle do Golf GTE, o motorista pode garantir que, mesmo ao percorrer longos percursos, nas áreas urbanas apenas o motor elétrico seja utilizado.
A revolução do automóvel tem nome – MQB
A variedade de produtos na linha Golf – TSI (incluindo o GTI), TDI (incluindo o GTD), TGI (movido a gás natural comprimido), e-Golf e Golf GTE – é possível graças à adoção da arquitetura modular transversal, conhecida pela sigla MQB. A tecnologia de plataforma modular, utilizada pela primeira vez no atual Golf, a partir de 2012, é considerada uma revolução na área automobilística.
 
Os engenheiros da Volkswagen criaram as bases para que um modelo de grande produção, como o Golf, aceitasse todos os tipos de propulsão. Isso explica como os modelos do Golf movidos a gasolina, diesel, gás natural, eletricidade e híbrido podem ser produzidos de para-choque a para-choque nas mesmas fábricas da Volkswagen. Assim que o desenvolvimento técnico possibilite, o primeiro Golf com pilha a combustível (hidrogênio) passará a fazer parte da linha.
Sistema plug-in híbrido do Golf GTE
Conforme mencionado, o novo Golf GTE é movimentado por um motor turbo 1,4l TSI BlueMotion Technology de 150 cv e um motor elétrico de 75 kW (102 cv). Trabalhando em conjunto, os dois motores geram potência combinada de 204 cv. O motor elétrico recebe energia de uma bateria de íons de lítio de alta voltagem com arrefecimento líquido, que pode ser carregada por meio de um soquete localizado atrás do logotipo VW na grade dianteira.
A bateria pesa 120 kg, aproximadamente 8% dos 1.524 kg referentes ao peso líquido do carro. O GTE tem transmissão automática DSG de 6 marchas com função Tiptronic, desenvolvida especificamente para veículos híbridos.
O sistema híbrido inclui ainda componentes eletrônicos de força (que convertem a corrente contínua da bateria em corrente alternada para movimentar o motor) e um carregador. Um servo-freio eletromecânico e um compressor elétrico garantem a operação otimizada e energeticamente eficiente dos freios e ar-condicionado, especialmente quando o GTE é utilizado no modo de condição elétrico (“e-mode”).
Um carro elétrico ao toque de botão
O Golf GTE pode ser utilizado em vários modos, que receberam nomes intuitivos. O motorista pode, por exemplo, acionar um botão para entrar no “e-mode”, que torna o Golf GTE um veículo totalmente livre de emissões. O condutor também pode usar o botão para trocar para o modo “GTE”, que ativa o lado esportivo do novo Golf.