Projeto Vida no Trânsito mostra redução de 17,9% dos óbitos no trânsito de Teresina

Dados do relatório do terceiro trimestre de 2014 do Projeto Vida no Trânsito confirmam que houve uma redução do número total de vítimas do trânsito, passando de 1843 (3º trimestre de 2013) para 1.685 (3º trimestre de 2014), o que representa uma redução total de vítimas de  8,6%.

O número de vítimas fatais em acidentes de trânsito no (3º trimestre de 2013)  foi de 40 e no  (3º trimestre de 2014) foi 33, os índices mostram uma de  redução 17,9% dos óbitos. Já os feridos graves (3º trimestre de 2013) foram 210 e no (3º trimestre de 2014) foram 185, portanto houve uma redução de 11,9%.

De acordo com a gerente de Educação de Trânsito da Strans, Samyra Motta, os números mostram que houve uma redução nos índices de vítimas fatais, entretanto ainda é necessária uma mudança de comportamento dos condutores para que os números caiam ainda mais. “Percebemos que o comportamento de risco ainda é o fator que tem feito com que intensifique a gravidade das colisões”, acrescentou.

O relatório contabiliza que no 3º trimestre de 2014, em média a cada três dias, ocorre um acidente cm vítima fatal em Teresina. A pesquisa mostra ainda que nesse trimestre somente em nove dias (de 22 a 30 de setembro) não foram registrados acidentes com vítimas fatais. “Mais uma vez estamos percebendo que há uma ligação direta entre os acidentes e comportamento inadequado dos condutores, que insistem em correr riscos no trânsito”, complementou.

Os motoristas do sexo masculino representam 87,9% das vítimas fatais e 84,9% das vítimas graves. No que diz respeito à faixa etária, eles têm idade entre 18 e 45 anos, com destaque para a faixa de 26 a 35 anos, que são os mais graves e correspondem a 39,4%. “Outro dado interessante e que comprova que os acidentes estão ligados ao comportamento e a imprudência, como por exemplo, a mistura de álcool e direção e o excesso de velocidade é que a maioria dos acidentes aconteceu  nos turnos da manhã e noite, tendo os finais semana (sábado e domingo) com maior percentual de vítimas fatais e graves. Esse é um dado preocupante”, finalizou.